domingo

Como derrotar as escolhas erradas




Jesus nasceu e cresceu em um país dominado por uma potência estrangeira: Roma. Para você ter uma idéia do que isso significava, imagine por um instante o Brasil invadido e dominado por outra nação. Imagine se, no lugar da bandeira brasileira na Praça dos Três Poderes em Brasília, estivesse a bandeira de outro povo. Que visão aterrorizadora, não é mesmo? Mas era assim que os judeus do tempo de Jesus de sentiam o tempo todo. Por isso, era muito natural que eles sonhassem com um messias libertador, que expulsasse os estrangeiros e restaurasse o orgulho nacional. Porém, quando aquele prometido Cristo foi anunciado por um anjo a Maria, ele não disse que o bebê viria salvar a nação do jugo romano. Ele disse que viria salvar o povo dos seus pecados.

Salvar o povo dos pecados tinha prioridade absoluta para Deus, porque o tempo que um ser humano passa na Terra é curto e incerto demais para que sua salvação eterna seja posta em risco. Jesus veio para nos salvar. Tal fato significa que cada indivíduo (eu, você e aquele ali na esquina) somos mais importantes que um país inteiro. Então vamos refletir sobre tudo o que isso significa.

Jesus veio para nos salvar dos nossos pecados. A primeira coisa que devemos considerar é que pecado é algo perigoso, do qual precisamos ser salvos. Pecado é nocivo, pois nos destrói e nos separa de Deus. Vemos pessoas ricas, com tudo o que poderiam sonhar ao alcance das mãos mergulharem no pecado dos vícios e destruírem suas vidas por completo. Vemos políticos respeitados perderem a reputação que conquistaram ao longo de anos por não conseguirem resistir ao pecado da corrupção. E até mesmo religiosos caem em pecados sexuais e decepcionam grandes multidões que neles confiavam. E há, ainda, os pecados que não vemos, que são os piores, pois são praticados no oculto das nossas mentes, como a inveja, o ódio, a cobiça etc. O fato é que ninguém escapa de ser tentado, pois o Inimigo anda ao redor, procurando alguém a quem possa devorar.

A segunda coisa que me ocorre quando penso em pecado é que ele é um problema universal. Ninguém escapa de ser um pecador, todos pecaram. Todos nós temos que lidar diariamente com essa ameaça que pode nos matar, roubar e destruir. E, por mais que eu seja uma evangélica com vinte e quatro anos de igreja nas costas, ainda tenho que lutar contra os meus pecados todos os dias. 

Se, por um lado, eu ainda estou lutando para viver no espírito e vencer o pecado, também há uma terceira coisa que eu gostaria de considerar sobre o assunto. Nenhum cristão verdadeiro gosta de pecar. Para nós, os servos de Jesus, o pecado é um acidente que gostaríamos de nunca mais cometer. É por isso que estamos sempre confessando nossos tropeços a Deus e pedindo Seu perdão. E é também por isso que devemos perdoar nossos irmãos e irmãs em Cristo, entendendo que eles também fazem uma enorme força para não pecarem e, mesmo assim, de vez em quando, acabam nos decepcionando. 

Em nossa luta contra o pecado, temos que lutar contra três forças acusadoras com enorme poder de destruição: o Diabo, aqueles que nos julgam e nossa autocrítica. O Inimigo, que vive nos acusando dia e noite, conforme nos ensinam as Escrituras (leia Apocalipse 12.10), será destruído para sempre. Aqueles que nos apontam o dedo e criticam nossas falhas são pessoas que também precisam ser tratadas em seu caráter pois, do contrário, também serão julgadas (leia Mateus 7.1). Além disso, Deus só perdoa aos que perdoam (leia Mateus 6.14,15). E, por último, temos que lutar contra o perfeccionismo, contra aquela voz falsa que vive nos acusando e dizendo que não somos bons o suficiente. Está escrito que o Espírito Santo veio para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo (leia em João 16.8). A convicção de pecado dada pelo Espírito Santo é sempre envolta em uma atmosfera de graça divina – muito diferente do que sentimos quando somos acusados, pelo Diabo, pelas pessoas ou por nós mesmos.

Neste ponto, chegamos ao que o anjo disse em sonho para José: “(...) ela dará à luz um filho, a quem chamarás JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1.21). Somente Jesus pode nos livrar do pecado e suas consequências nocivas sobre as nossas vidas. Muitas pessoas entregaram suas vidas para Jesus porque reconheceram que eram pecadoras e, depois, começaram a sentir-se mais santas que todas as outras. Mas a verdade é que precisamos de Jesus para derrotarmos o pecado e, para que isso aconteça, precisamos estar presos a Ele, como varas em uma videira.
Se quisermos que o mundo se torne melhor, as pessoas precisam tornar-se melhores. O Rio de Janeiro, estado onde moro, vive uma epidemia de dengue neste exato momento. Os focos de Aedes Aegypti só podem ser eliminados se cada morador vigiar a sua casa. Da mesma forma, o mundo melhora um pouco sempre que um homem ou uma mulher, em algum lugar deste planeta, entrega sua vida para Deus e decide deixar que o Espírito Santo faça uma obra restauradora.

“Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não permanecer na videira, assim também vós, se não permanecerdes em mim” (João 15.4).

Iolanda Ribeiro

sábado

Ele fará aquilo que você deseja


 

Pedir é uma atitude de humildade, de quem está precisando de uma ajuda e conta com alguém em posição de ajudar. Certa vez, fui a um amigo que era chefe de uma empresa para pedir-lhe um emprego. Eu não disse: “Eu sei que você é o chefe por aqui e, já que é meu amigo, faça essas pessoas me deixarem trabalhar neste lugar”. Eu pedi que me empregasse, com simplicidade e sem qualquer exigência. Ele não só me arrumou o emprego como me ensinou muitas coisas que eu não sabia, provando que realmente era meu amigo.

Nos últimos dias, comecei a me concentrar no fato de que Deus é nosso melhor amigo. Ele fica feliz em conceder os desejos dos corações de Seus filhos e filhas. Sabendo que Nosso Pai gosta de nos atender quando pedimos algo com fé e segundo a Sua vontade, eu me aproximo como uma criança para contar-lhe tudo o que desejo:
“Senhor, desejo que aquele meu irmão fique curado da doença horrível que tem tirado a sua paz durante tantos anos. E desejo que a operação da minha irmã seja um sucesso, para que ela saia da mesa de cirurgia completamente curada. Desejo que aquela mãe aflita consiga um meio de sustentar seus filhos com um emprego melhor...” E vou desejando coisas, sem fazer força mental, sem franzir a testa, até que, ao final do meu tempo de oração, eu digo: “Peço, meu Pai, que o Senhor conceda todos esses meus desejos em Nome de Jesus. Amém”.
É simples assim.
“Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração” (Sl 37.4).

segunda-feira

As pernas curtas da mentira






Quando eu era criança, o-di-a-va o meu nome. Iolanda era antigo demais, grande demais, e as pessoas às vezes me chamavam de ioiô, que era um apelido ridículo. Além disso, eu nunca encontrava outra pessoa que também o tivesse, fato que me transformava na primeira e única Iolanda que eu conhecia.

Certa vez, quando fui passar uns dias na casa de uma irmã casada, resolvi que também tiraria férias do meu nome e adotaria outro. Assim, durante todos aqueles dias, eu disse às garotinhas da rua que eu me chamava Ana Marisa - que, aliás, era o nome da minha professora.

Brinquei feliz durante muito tempo com aquele nome, mas os meus dias de Ana Marisa terminaram de uma forma brusca, numa bela manhã. As meninas resolveram aparecer todas juntas na porta da casa onde eu estava hospedada para que eu também participasse de uma brincadeira. Eu senti um frio no estômago quando elas chamaram: Ana Marisa! Ana Marisa!

Eu fui correndo para fora, pois eu estaria frita, assada e cozida se minha irmã mais velha descobrisse aquela mentira sobre o meu nome. Então resolvi confessar depressa a verdade para minhas amiguinhas e, assim, ficar livre de um castigo maior ainda em casa. Eu só não imaginava que minhas amigas fossem ficar tão magoadas comigo.

Nunca me esqueci da expressão de desânimo daquelas crianças quando me disseram: "Você mentiu para a gente!" Aquela sensação de ter feito algo errado começou a doer dentro de mim. Mais tarde, aprendi que aquilo se chamava remorso...

Infelizmente, naquele tempo, eu ainda não sabia nada sobre o fato de que Jesus Cristo perdoa pecados e fiquei me sentindo um verme.

Hoje sei que basta apenas admitir minhas falhas diante do Senhor, pedir o Seu perdão e deixar que o sangue derramado na cruz me torne mais alva do que a neve.

(I. Ribeiro)

"Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1João 1.8,9)

sexta-feira

Meu pé de maracujá
















Não é uma planta bonita, pois cresce de maneira torta e desproporcional, com uns galhinhos fininhos e tortos. Além disso, tem uma flor horrível e sem perfume, que me faz entender o sarcasmo de quem chama os outros de flor de maracujá.

Seus frutos ficam bonitos no começo, mas se enfeiam no final, parecendo que ficaram velhos e murchos. Mas é justamente aí, nesse momento de aparente decrepitude, que eles atingem o objetivo de toda a sua existência: ficam doces e me acalmam.

Há começos difíceis e trajetórias de aparente fracasso que, no final, dão frutos preciosos. O maracujá não apenas alimenta, mas torna as pessoas calmas, serenas e tranquilas. E, enquanto vai subindo pela cerca, enfrentando a fúria das lagartas, ele nos faz pensar em como é teimoso e valente.

Deus teve uma feliz idéia ao criar uma fruta tão interessante. As aparências enganam e nos dão surpresas alegres no final. Ninguém é tão feio, desengonçado, frágil e sem valor como se imagina. Todos podem dar bons frutos quando se entregam a Cristo.

Fique em paz, meu querido pé de maracujá. Você é muito importante no meio do pomar.

(I.Ribeiro)


"Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí" ( Jeremias 31.3).

AS FORMIGUINHAS DO AÇÚCAR

     “Há caminhos que parecem certos, mas podem acabar levando para a morte ” (Provérbios 14:12).     Deixei a caneca on...